terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preços dos imóveis para locação e venda caem pela segunda vez consecutiva em SP

Mesmo com valores mais atrativos, número de contratos foi menor em junho

O valor do aluguel e o preço dos imóveis para venda caíram em junho, marcando o segundo mês de desaceleração do setor no Estado de São Paulo. Uma pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) mostrou que os imóveis usados ficaram 4,84% mais baratos, depois de caírem 3,8% em maio e subirem 12,75% em abril.

No geral, entre novos e usados, foram fechados 2.489 contratos de locação no Estado, uma queda de 11,71% frente a maio. A pesquisa analisou as negociações de 1.517 imobiliárias em 37 cidades paulistas.

Apesar de estarem mais atrativos, com valores mais em conta, a venda de imóveis também foi menor no mês analisado. A queda foi alta (9,53%), com 839 chaves entregues a novos inquilinos.

O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, diz que o mercado passa agora por uma estabilização, mas os imóveis ainda são bom negócio, com valorização garantida no longo prazo para quem compra um novo.

- O mercado imobiliário, historicamente, alterna ciclos de altas de baixas de vendas e de preços, o chamado 'efeito gangorra', e nem sempre essas duas pontas, vendas e preços, caminham de forma sincronizada. No médio e longo prazos há certeza que imóvel é bom negócio, com valorização garantida, em um país que arrasta um déficit de mais de seis milhões de moradias.

Três das quatro regiões pesquisadas apresentaram queda na venda de casas e apartamentos. A maior baixa foi de 31,3%, na capital paulista, seguida da Grande São Paulo (5,17%) e do interior (4,98%). O litoral foi a única região que teve aumento nas vendas (4,5%).

Ainda segundo o estudo, os paulistas preferiram comprar mais casas a apartamentos e pagar o novo teto por meio de financiamento bancário.

O valor médio de compra foi R$ 200 mil, enquanto os contratos de aluguel foram fechados, em média, até R$ 1.000 com fiadores como garantia.No caso dos aluguéis, os imóveis de até R$ 1.000 foram os mais procurados. Na capital, mais da metade (55,6%) das casas e apartamentos alugados em junho estavam nessa faixa. No litoral e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, a concentração ficou na faixa de até R$ 800. No interior, metade (50,2%) foram de imóveis com aluguel mensal de até R$ 600.

O fiador foi adotado como forma de garantia na maioria dos contratos. Na capital, o depósito em poupança de três meses do aluguel também teve destaque, seguido pelo seguro fiança.

Fonte: Portal R7

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