Considerada a tendência imobiliária do momento, metro quadrado da "segunda casa" custa 60% mais do que na Flórida ou Lisboa
Casa à venda em Paraty (RJ): marina particular, a 100 metros da praia
Na Coelho da Fonseca - imobiliária que representa a Christie’s, outra multinacional especializada em imóveis de alto luxo -, metade das casas com esse perfil são vendidas, hoje, por meio de financiamento. Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca, explica que, três anos atrás, praticamente todos os imóveis de alto padrão eram comprados à vista. “O cenário atual é muito diferente”, compara.
O mercado de “segundo imóvel”, jargão que os profissionais do segmento utilizam para se referir ao nicho de casas na praia ou no campo, vem se expandindo no Brasil, mesmo com a alta nos preços. Não há números consolidados, mas estima-se que essas propriedades já respondam por cerca de 20% das vendas do setor. “É o grande produto do momento”, acredita Sita.
Casas em condomínios fechados, com infraestrutura de segurança e lazer, são as preferidas. “As pessoas buscam soluções, não problemas”, pontua Sita. Algumas localidades da costa brasileira têm ganhado destaque nesse segmento de alto luxo. Na região Sul, estão no radar as cidades de Camboriú, Porto Belo e Florianópolis, em Santa Catarina, de acordo com Pinto, da Sotheby’s.
No Sudeste, as praias de São Sebastião e Ilhabela, em São Paulo, são as mais procuradas, assim como as famosas areias de Paraty, Búzios e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Subindo para o Nordeste, a praia de Trancoso, na Bahia, é apontada como a “Saint Tropez brasileira”, de acordo com Pinto, ao comparar a infraestrutura de serviços e entretenimento da cidade ao requintado ponto turístico do litoral da França.
Fonte: IG Economia
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