segunda-feira, 29 de agosto de 2011
SE APAIXONE PELO JEITO PRIME DE VIVER
Conheça as casas de praia mais caras à venda do Brasil
Considerada a tendência imobiliária do momento, metro quadrado da "segunda casa" custa 60% mais do que na Flórida ou Lisboa
Casa à venda em Paraty (RJ): marina particular, a 100 metros da praia
Na Coelho da Fonseca - imobiliária que representa a Christie’s, outra multinacional especializada em imóveis de alto luxo -, metade das casas com esse perfil são vendidas, hoje, por meio de financiamento. Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca, explica que, três anos atrás, praticamente todos os imóveis de alto padrão eram comprados à vista. “O cenário atual é muito diferente”, compara.
O mercado de “segundo imóvel”, jargão que os profissionais do segmento utilizam para se referir ao nicho de casas na praia ou no campo, vem se expandindo no Brasil, mesmo com a alta nos preços. Não há números consolidados, mas estima-se que essas propriedades já respondam por cerca de 20% das vendas do setor. “É o grande produto do momento”, acredita Sita.
Casas em condomínios fechados, com infraestrutura de segurança e lazer, são as preferidas. “As pessoas buscam soluções, não problemas”, pontua Sita. Algumas localidades da costa brasileira têm ganhado destaque nesse segmento de alto luxo. Na região Sul, estão no radar as cidades de Camboriú, Porto Belo e Florianópolis, em Santa Catarina, de acordo com Pinto, da Sotheby’s.
No Sudeste, as praias de São Sebastião e Ilhabela, em São Paulo, são as mais procuradas, assim como as famosas areias de Paraty, Búzios e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Subindo para o Nordeste, a praia de Trancoso, na Bahia, é apontada como a “Saint Tropez brasileira”, de acordo com Pinto, ao comparar a infraestrutura de serviços e entretenimento da cidade ao requintado ponto turístico do litoral da França.
Fonte: IG Economia
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Preços dos imóveis para locação e venda caem pela segunda vez consecutiva em SP
Mesmo com valores mais atrativos, número de contratos foi menor em junho
O valor do aluguel e o preço dos imóveis para venda caíram em junho, marcando o segundo mês de desaceleração do setor no Estado de São Paulo. Uma pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) mostrou que os imóveis usados ficaram 4,84% mais baratos, depois de caírem 3,8% em maio e subirem 12,75% em abril.
No geral, entre novos e usados, foram fechados 2.489 contratos de locação no Estado, uma queda de 11,71% frente a maio. A pesquisa analisou as negociações de 1.517 imobiliárias em 37 cidades paulistas.
Apesar de estarem mais atrativos, com valores mais em conta, a venda de imóveis também foi menor no mês analisado. A queda foi alta (9,53%), com 839 chaves entregues a novos inquilinos.
O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, diz que o mercado passa agora por uma estabilização, mas os imóveis ainda são bom negócio, com valorização garantida no longo prazo para quem compra um novo.
- O mercado imobiliário, historicamente, alterna ciclos de altas de baixas de vendas e de preços, o chamado 'efeito gangorra', e nem sempre essas duas pontas, vendas e preços, caminham de forma sincronizada. No médio e longo prazos há certeza que imóvel é bom negócio, com valorização garantida, em um país que arrasta um déficit de mais de seis milhões de moradias.
Três das quatro regiões pesquisadas apresentaram queda na venda de casas e apartamentos. A maior baixa foi de 31,3%, na capital paulista, seguida da Grande São Paulo (5,17%) e do interior (4,98%). O litoral foi a única região que teve aumento nas vendas (4,5%).
Ainda segundo o estudo, os paulistas preferiram comprar mais casas a apartamentos e pagar o novo teto por meio de financiamento bancário.
O valor médio de compra foi R$ 200 mil, enquanto os contratos de aluguel foram fechados, em média, até R$ 1.000 com fiadores como garantia.No caso dos aluguéis, os imóveis de até R$ 1.000 foram os mais procurados. Na capital, mais da metade (55,6%) das casas e apartamentos alugados em junho estavam nessa faixa. No litoral e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, a concentração ficou na faixa de até R$ 800. No interior, metade (50,2%) foram de imóveis com aluguel mensal de até R$ 600.
O fiador foi adotado como forma de garantia na maioria dos contratos. Na capital, o depósito em poupança de três meses do aluguel também teve destaque, seguido pelo seguro fiança.
Fonte: Portal R7